A Câmara Municipal de Câmara de Lobos aprovou dois apoios financeiros “com impacto direto na vida do concelho”. 520 mil euros à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos e até 20 mil euros à Associação Insular de Geografia, de forma a reforçar “a capacidade de resposta e intervenção em situações de emergência, assim como produção de conhecimento técnico e científico aplicado à administração e gestão do território”.
O executivo aprovou, na reunião de câmara desta quinta-feira, o aditamento ao contrato-programa de cooperação técnico-financeiro com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, para o ano económico de 2025, que consubstancia um acréscimo no valor de 59 mil euros, totalizando uma comparticipação financeira anual no montante de 520 mil euros, resultando um crescimento de 12,8% por cento face ao ano anterior.
O presente reforço financeiro decorre da atualização remuneratória aplicável aos bombeiros profissionais integrados no quadro ativo do Corpo de Bombeiros, ao abrigo da Portaria para as Condições de Trabalho atualmente em vigor.
A presidente da Câmara Municipal, Sónia Pereira, sublinha a importância da atribuição deste apoio financeiro à Associação Humanitária, “que se encontra direcionado, sobretudo, para a valorização profissional dos nossos bombeiros, promovendo a equidade e justiça remuneratória, assim como, as condições trabalho condignas necessárias ao desempenho e exercício das respetivas funções, no que concerne à segurança e proteção da população e comunidade”.
Referencia, de igual forma, que o apoio em apreço consubstancia ou “promove o aumento da capacidade de resposta e intervenção às situações de emergência, assim como reforço do grau de prontidão do número de meios, recursos e equipamentos ao dispor do Corpo de Bombeiros, contribuindo para a robustez do sistema municipal de proteção civil do concelho de Câmara de Lobos.”
A presidente, realça que “apoiar o sistema de socorro e proteção civil, não é um custo, é um investimento, e de retorno imensurável, um investimento que salva vidas e protege o património edificado e natural”. “E isto, não tem valor”, reforça.
Fonte: Jornal Madeira / Portugal
Crédito da imagem: CMCL