O Governo de Angola, por meio do Ministério da Agricultura e Florestas, revelou esta semana que as vendas internacionais de café registaram um crescimento de 37% na campanha agrícola de 2022/23 e que Portugal é o maior comprador deste produto através da Angonabeiro.
Assim, a última campanha agrícola atingiu mais de mil e 400 toneladas, o que representa um encaixe de cerca de três milhões de euros.
A recuperação do sector do café é vista como prioritária para o Governo de Angola, sendo que este Executivo tem vindo a definir várias medidas para a sua revitalização: a reconversão do café robusta, o desenvolvimento dos lotes de café arábica, cujos preços produzem maiores mais valias, a criação de estruturas comerciais, a promoção de assistência técnica aos agricultores e o investimento nas atividades pós-colheita.
Note-se que entre os maiores compradores de café produzido em Angola, Portugal está no topo dessas transações com Marrocos e Espanha a revelarem-se também grandes apreciadores deste produto.
Através da Angonabeiro, uma empresa do grupo Nabeiro, Portugal está presente em Angola desde 2001, por convite do governo com o objetivo de relançar o café 100 por cento angolano.
Em outubro, na mensagem sobre o Estado da Nação, o presidente angolano, João Lourenço, abordou a produção de café, como tema central.
Na altura, ainda sem as contas de 2023 fechadas, o chefe de Estado anunciou que, em 2022, o volume de produção ascendeu às cinco mil toneladas e revelou que, para 2024, está prevista a plantação de mais 2.350 hectares.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal
