A Portuguesa Santista foi julgada esta quarta-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo pelo caso de injúria racial contra o goleiro Tom Cristian, na partida contra o São José pelo Paulistão A2.
O clube foi condenado a pagar multa de R$ 50 mil e perder o mando de campo em uma partida, mas escapou de uma punição mais severa. O time poderia até perder pontos ou ser excluído da Série A2, o que faria o clube cair de divisão.
A Briosa corria o risco de perder três pontos pelo incidente, ocorrido no dia 20 de fevereiro, no estádio Ulrico Mursa, quando a equipe perdeu por 3 a 0 para o São José e torcedores ofenderam o arqueiro.
A partida foi interrompida por 20 minutos e, posteriormente, o time se recusou a reiniciar o jogo, retirando-se de campo.
A Portuguesa é a 14ª colocada da Série A2, com 12 pontos, uma posição acima do Rio Claro, que tem a mesma pontuação, e dois pontos à frente do lanterna São Bento.
O advogado Rafael Cobra representou a Briosa e já entrou com pedido de efeito suspensivo para que a perda de mando seja cumprida apenas em outra competição, já que o Paulistão A2 se encerra neste sábado.
O jogador se recusou a voltar a jogar o que foi seguido por seus companheiros de equipe, esperando dentro de campo até os 44 minutos do segundo tempo.
No minuto seguinte, a arbitragem encerrou a partida. Na súmula, o árbitro Henrique Otto Cruz Hengstmam relatou o ocorrido e alegou que a Portuguesa Santista abandonou o campo de jogo.
Fonte: www.esportepaulista.com.br
Crédito da imagem: Gustavo Machado / Agência Briosa