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Benfica chegou à meia dúzia perante AVS demasiado frágil

O Benfica não teve problemas e “despachou” o AVS por 6-0, num dos jogos mais fáceis da época. As novidades no onze dos encarnados, comparativamente à última partida em Guimarães, foram as entradas de Dahl (alinhou como extremo esquerdo) e Amdouni (atuou no centro do ataque, fazendo companhia a Pavlidis), nos lugares dos castigados Florentino e Di María, com Aursnes e Kökçü a serem os dois médios centro.

A partida começou com um susto para os lisboetas, mas Zé Luís foi pouco lesto e não aproveitou falha de comunicação entre António Silva e Trubin logo aos 11 segundos, quando tinha tudo para inaugurar o marcador.

No entanto, esse lance foi falso alarme e o Benfica rapidamente tomou conta das operações. O primeiro aviso para a baliza de Ochoa surgiu aos 4’, num golo anulado a Akturkoglu, pois Dahl estava 8 centímetros fora de jogo, no início da jogada.

No entanto, aos 8’ valeu mesmo, numa recarga de Tomás Araújo, após defesa de Ochoa a cabeceamento de António Silva. Os encarnados não abrandavam e entravam como queriam no último reduto do AVS, que parecia querer fazer jus ao estatuto de defesa mais batida da I Liga (são já 55 golos sofridos, no final desta 31ª jornada).

Pavlidis aumentou para 2-0 aos 23’ (28 golos em partidas oficiais e 18 na I Liga), após assistência de Dahl, e foi preciso esperar apenas mais 3 minutos para Amdouni fazer o 3-0 (sétimo golo no Campeonato e nono na época), novamente com Dahl a afetuar o último passe.

Akturkoglu aumentou para 4-0 ainda antes do intervalo, tendo conseguido o 15º golo em encontros oficiais. Amdouni, Pavlidis e Kökçü estavam inspirados e brilhavam com rápidas trocas de bola, perante inacreditáveis erros de posicionamento dos defesas visitantes, que não se pensaria serem possíveis a este nível, a juntar a uma apatia difícil de explicar para uma equipa que está com a “corda na garganta”, depois de ter somado 1 ponto nos últimos sete desafios a contar para a I Liga.

É certo que o AVS continua em lugar de “play-off”, mas se continuar a jogar assim certamente terá muitas dificuldades em manter a posição.

Rui Ferreira fez três substituições no recomeço, na tentativa de dar outra imagem no segundo tempo e, de facto, os primeiros minutos foram de maior acalmia para a defesa visitante, beneficiando do considerável abrandar de ritmo do Benfica.

Com o jogo ganho, deu para Carreras limpar cartões aos 65’, vendo o amarelo, após falta dura, sob o aplauso de muitos adeptos. O espanhol vai falhar o Estoril, estando assim apto para defrontar o Sporting.

O jogo continuava a decorrer numa toada muito morna mas mesmo sem forçar, a diferença de qualidade entre as duas equipas é tão grande que o Benfica chegou ao 5-0, com o recém-entrado Belotti a concluir, aos 72’, excelente jogada de Akturkoglu (o melhor em campo) e a assinar o quarto golo de águia ao peito.

Leandro Barreiro, Arthur Cabral e Prestianni renderam Tomás Araújo, Pavlidis e Akturkoglu aos 78’ e pouco depois, um lance construído pelos centrais e que exemplificou como este jogo deu para tudo, António Silva cruzou e Otamendi chegou à meia dúzia, elevando para 6 os golos do argentino na época em curso.

Os encarnados estabeleceram assim o seu melhor resultado nesta edição do Campeonato, depois dos 5-0 que obtiveram com o Rio Ave. Um resultado importante para as águias, pois apesar de não ser muito provável, o campeão nacional poderá ser decidido pela diferença de golos…

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: www.zerozero.pt