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Beja é a capital de toda a banda desenhada

O Festival Internacional de BD abre esta sexta-feira com 17 exposições e 40 autores convidados. “Os 60 anos da Mônica”, o novo western do veterano Hermann e “Corto Maltese”, de Rúben Pellejero, estão em destaque.

É já esta sexta-feira, 2 de junho, que arranca o 18.º Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, com a inauguração agendada para as 21 horas, na Casa da Cultura local, seguindo-se, até às 2.30 horas deste sábado, os primeiros concertos desenhados, com Selecta Gungunhana e Nuno Thrasher.

Anual desde a sua criação, com exceção dos anos da pandemia, no ano em que atinge a maioridade cronológica, uma vez que a maturidade criativa há muito existe, o FIBDB anuncia-se mais uma vez como plural e diversificado e aberto a todas as bandas desenhadas.

Por isso, entre as 17 exposições propostas, podemos encontrar “Os 60 anos da Mônica”, “Duke”, um western do veterano Hermann, as “Lendas japonesas”, de José Ruy, falecido no ano passado, o “Corto Maltese”, de Rúben Pellejero, “Em busca do Tintin perdido”, de Ricardo Leite ou “Pele de homem”, de Zanzim, a par de propostas mais independentes, experimentais ou formativas como as dedicadas a Anabel Colazo ou aos coletivos Tentáculo e Toupeira.

Também há autores portugueses

E, depois, como sempre, o festival organizado pela edilidade local e encabeçado por Paulo Monteiro, mantém a grande aposta nos criadores portugueses, numa saudável mescla de novos, consagrados e veteranos: André Pereira, Carlos Páscoa, Joana Estrela, Patrícia Costa, Pedro Massano, Pedro Moura e João Sequeira ou Ricardo Baptista.

Com Ricardo Leite, Zanzim e Ruben Pellejero como cabeças de cartaz e incluindo quase todos os autores citados – Hermann e Maurício de Sousa são as exceções devido à idade avançada – para além de outros mais que os visitantes poderão descobrir, o Festival de Beja anuncia a presença de quatro dezenas de criadores, que estarão disponíveis para conversas, lançamentos, apresentações de projetos, sessões de autógrafos e, acima de tudo, para um grande convívio entre autores e leitores, outra das características distintivas do festival alentejano.

Embora decorra até 18 de Junho, os convidados estão todos concentrados neste primeiro fim de semana, bem como a vasta programação que também inclui revisão de portefólios, oficinas, concertos desenhados e um grande Mercado do Livro, com mais de 70 editoras e lojas representadas, onde é possível comprar livros, serigrafias e até originais. A exceção é Maratona – 12 Horas a desenhar, que terá lugar dia 10 de Junho.

Durante os 15 dias de duração, o festival estará aberto diariamente para visitas guiadas, individuais ou de escolas, mediante marcação. A entrada é livre.

Fonte e créditos das imagens: Jornal de Notícias / Portugal