As famílias portuguesas deverão gastar em média 150 euros em alimentação especificamente para a ceia de Natal e não dispensam produtos típicos da época como bacalhau e bolo-rei, de acordo com estimativas da 17ª edição do estudo ‘Compras de Natal’ realizado pelo IPAM.
Destaca este estudo que 52% dos consumidores “planeia comprar produtos alimentares específicos da época”. Assim, estima o IPAM, “o gasto médio previsto com produtos alimentares ascende a 150 euros, o que reflete a valorização das tradições gastronómicas num contexto económico desafiante”.
Revela o IPAM que os portugueses continuam a não dispensar produtos típicos da ceia de Natal como o bacalhau (imprescindível para 65% dos consumidores) e o tradicional bolo-rei (que é obrigatório para 62% dos inquiridos) assim como outros doces típicos desta quadra.
O estudo revela ainda que 8% dos inquiridos planeia recorrer a refeições prontas, algo que se mantém em linha com 2024.
Apesar de tudo, este estudo do IPAM mostra que já começam a surgir alguns sinais de contenção relativamente às despesas nesta altura festiva: assim, 35% dos portugueses “afirma que irá reduzir despesas relacionadas com os alimentos tradicionais do Natal, ajustando quantidades ou escolhas para gerir melhor o orçamento familiar”.
“Este esforço decorre num ano em que o valor médio global das compras de Natal sobe de forma residual: passa para 398 euros, ligeiramente acima dos 392 euros registados em 2024, aumento explicado sobretudo pela inflação. O estudo revela também que 12% dos inquiridos não tenciona comprar presentes, indicador que reforça a necessidade de reorganizar prioridades”, destaca o estudo.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal