O Conselho Metropolitano do Porto aprovou esta sexta-feira, por unanimidade, a criação de uma empresa metropolitana de transportes. De acordo com Eduardo Vítor Rodrigues, presidente daquele organismo, o arranque da operação da empresa deverá ocorrer em simultâneo com o novo serviço de autocarros para a região.
“Hoje aprovámos, na generalidade, a criação da empresa metropolitana de transportes”, afirmou Eduardo Vítor Rodrigues, explicando que o arranque do serviço será quase em simultâneo com o da nova rede de autocarros prevista para a região.
Prevê-se que essa operação seja implementada em pleno a partir de 1 de novembro.
Esta nova empresa, que representará a marca de transporte público rodoviário “Unir”, irá incorporar também os Transportes Intermodais do Porto (TIP), que gerem a bilhética Andante (metro do Porto, STCP e CP – dentro da região).
“Passamos, portanto, a ter uma gestão única de âmbito metropolitano que eu acho que não prejudica os municípios dos TIP. Ficamos muito confortáveis com a situação, mantendo a autonomia de custos e autonomia de funcionamento”, observa o também presidente da Câmara de Gaia.
Para o autarca, trata-se, assim, de “uma estratégia metropolitana, que faz todo o sentido”.
Nova rede de autocarros
Quanto à implementação da nova rede de autocarros na região, Eduardo Vítor Rodrigues esclarece que, uma vez que um dos cinco lotes “é a manutenção do existente”, a situação é diferente em cada um, mas o trabalho “tem corrido muito bem”.
De acordo com o presidente do Conselho Metropolitano do Porto, estão a ser contratados motoristas “que estão, ao mesmo tempo, a trabalhar ainda na empresa anterior”.
Ainda assim, o autarca acrescenta que o trabalho “tem corrido muito bem, com o envolvimento dos sindicatos” e que, “até ao momento, não houve nenhum problema”.
Certo é que, observa Eduardo Vítor Rodrigues, “há, de facto, muita gente, muitos motoristas, que optam por ficar na empresa que perdeu o concurco na perspetiva de uma nova área de atuação, que é o turismo”.
“Mas é uma opção dos trabalhadores. Todos eles estão salvaguardados”, insiste.
Fonte: Jornal de Notícias / Portugal
Crédito da imagem: Rui Oliveira / Global Imagens