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Área ardida em Portugal mais do que duplica em apenas quatro dias de incêndios

A área ardida em Portugal mais do que duplicou no espaço de apenas quatro dias devido aos incêndios em Arouca, Ponte da Barca e Penamacor, que acumulam mais de 13 mil hectares consumidos desde domingo – o equivalente a mais de 13 mil campos de futebol.

No ponto de situação ao final da tarde desta quarta-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) deu conta de que o incêndio de Arouca já consumiu 6.576 hectares até às 17h00, a mesma hora a que o fogo deflagrou na segunda-feira.

As autoridades não avançaram um número de área ardida nos últimos dias, mas segundo o portal do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), desde o início do ano o total de área está já perto dos 30 mil hectares.

São 29.414 hectares neste momento, quando eram cerca de 12 mil na sexta-feira da semana passada. Isto significa que, no espaço de quatro dias, foram consumidos quase 17 mil hectares de mato e floresta, mais do que em todo o país desde o início do ano até esse dia.

Só os três maiores incêndios destes dias – em Arouca, Ponte da Barca e Penamacor – são responsáveis por mais de 13.600 hectares.

O dia com mais hectares de área ardida foi a segunda-feira, dia 28 de julho, com mais de 10 mil hectares consumidos em 24 horas. Deste número, mais de metade – 6 mil – foram no incêndio de Arouca e Castelo de Paiva, que alastrou até Cinfães.

No sábado, o total de área ardida no país foi superior a três mil hectares, enquanto os números provisórios do SGIFR apontam para cerca de 2.500 hectares de área ardida no dia de ontem, terça-feira.

Entre os 10 incêndios com maior área ardida este ano estão sete fogos que deflagraram desde o último sábado: além de Arouca, Ponte da Barca e Penamacor, estão ainda Ponte de Lima e Penafiel, que se iniciaram esta terça-feira e estão ainda ativos, um fogo em Nisa que está em resolução e um incêndio em Avis no domingo que já está dominado.

Os outros incêndios aconteceram em junho e no início de julho – dois no Alandroal por razões acidentais e um em Aljustrel.

Fonte: www.rr.pt

Crédito da imagem: Estela Silva / Lusa