Pesquisar
Close this search box.

António Costa agradece a Marcelo Rebelo de Sousa por “oito anos de cooperação e solidariedade”

O primeiro-ministro agradeceu esta segunda-feira ao Presidente da República os “oito anos de cooperação e solidariedade institucional” e considerou que “dificilmente será possível encontrar outro período” em que as relações tenham decorrido “de forma tão fluida, cooperativa e solidária”.

“Quero agradecer estes oito anos de cooperação e solidariedade institucional”, afirmou António Costa na conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros ao lado do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, que presidiu à reunião.

O primeiro-ministro considerou que “dificilmente será possível encontrar outro período em que a relação entre o Governo e a Presidência tenha seguido de forma tão fluida, cooperativa e solidária”.

António Costa agradeceu também a Marcelo Rebelo de Sousa ter aceite ou convite para presidir a esta que é a última reunião do Conselho de Ministros do XXIII Governo e assinalou tratar-se já de “uma tradição” que iniciou ainda com o antigo chefe de Estado Cavaco Silva.

“Trata-se, mais do que um gesto de cortesia, de enfatizar a importância da cooperação e solidariedade institucional entre o Governo e outros órgãos de soberania”, afirmou.

Marcelo, por sua vez, recordou que foram aprovados novos diplomas, mas que caberá ao novo Governo decidir se os irá “aproveitar ou não”. “Importa a palavra que disse lá dentro e vou dizer cá fora. O sistema semi-presidencial é muito difícil, foi construído no meio da Revolução e foi para um equilíbrio do poder presidencial que era muito grande naquela altura”, acrescentou o Presidente da República, ao lado de Costa.

A terminar, o chefe de Estado deixou entender que o futuro político de António Costa não termina com o governo cessante.

“Não quer dizer que seja a última vez que nos encontramos nestas encruzilhadas do serviço de Portugal. É a última vez que nos encontramos no exercício destas funções. O mundo não acaba hoje, a vida não acaba hoje. E isto significa que estamos os dois vivos e de plena saúde e não há razão nenhuma para não nos encontrarmos noutras encruzilhadas, também pensando em Portugal”, assumiu Marcelo.

De acordo com o primeiro-ministro cessante, na reunião desta segunda-feira foi feita uma avaliação da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), revelando que foram aprovados três diplomas relativos à orgânica da Administração Pública e ao mercado de capitais.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: Tiago Petinga / EPA