A AEP (Associação Empresarial de Portugal) está a organizar a participação na FILDA (Feira Internacional de Angola), que decorrerá em Luanda, entre os dias 23 e 28 de julho.
Apesar das dificuldades ainda sentidas, refere a associação patronal nortenha, “é notória uma maior aproximação das empresas portuguesas ao mercado angolano. Nos últimos três anos, a AEP verificou um aumento gradual do número de participantes na FILDA: em 2022 foram 14 empresas, o ano passado 22 e para este ano as expectativas são ainda maiores”.
Em relação ao aprofundamento das relações socioeconómicas entre Portugal e Angola, a “AEP tem tido um papel ativo”. “Desde 1990 que organiza em Angola ações de capacitação, formação e internacionalização, coordenando a participação nacional na FILDA desde 2002, tendo já envolvido largas centenas de empresas portuguesas”.
Portugal mantém-se “como um importante parceiro económico de Angola”. De acordo com o Comtrade, citada pela AUP, em 2022, os cinco principais fornecedores de Angola foram a China (16,0%), Portugal (10,7%), a Coreia do Sul (9,2%), os Países Baixos (6,8%) e a Índia (6,1%).
“O cenário económico em Angola tem vindo a melhorar, as oportunidades existem, não obstante alguns constrangimentos que se poderão identificar, essencialmente ao nível da disponibilidade de divisas estrangeiras e na realização dos pagamentos, mas que, na prática, não serão muito diferentes dos encontrados noutros mercados”.
“O empenho na procura de mercados alternativos aos mais tradicionais tem de ser um desígnio de todos. Um esforço contínuo na busca de novas oportunidades de negócio”, refere a associação.
O ano passado, mais de quatro mil empresas portuguesas exportaram para Angola e cerca de 1200, de origem portuguesa ou capitais mistos, operaram no mercado angolano.
A FILDA, o maior evento comercial de dimensão internacional realizado em Angola, é organizado pela AEP em parceria com a AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a CCIPA – Câmara de Comércio e Indústria de Portugal – Angola.
Fonte: O Jornal Económico / Portugal
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