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“Acabou-se com o SEF, como se isso tivesse resolvido os problemas”, critica Passos Coelho

O antigo primeiro-ministro e ex-líder do PSD, Pedro Passos Coelho, criticou esta segunda-feira o fim do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) por parte do anterior Executivo, na apresentação do livro “Identidade e Família”, que decorreu hoje em Lisboa.

A reestruturação do SEF foi decidida pelo anterior Governo e aprovada na Assembleia da República em novembro de 2021, tendo sido adiada por duas vezes. A suspeita de homicídio em março de 2020 de um cidadão ucraniano por elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no aeroporto de Lisboa chocou o país, a acusação surgiu célere, mas só gerou um “tsunami” político em novembro do mesmo ano.

O livro “Identidade e Família” reúne 22 contributos da direita mais conservadora contra a “destruição da família” tradicional e conta com a apresentação de Pedro Passos Coelho.

Os textos abordam a imposição de uma “ideologia de género” como “modelo de pensamento único”, de “disforia de género associada a várias patologias psiquiátricas.

“A sociedade não é perfeita e a família também não. Há famílias que são disfuncionais e no seio das quais atrocidades e crimes foram cometidos. Alguns deles animaram bastante o nosso debate público ainda não há muito tempo. Mas isso não é razão para acabar com a família, julgo eu”, realçou Passos Coelho.

O antigo primeiro-ministro concretizou depois, dando depois o exemplo do SEF: “Recordo-me, não há muito tempo, houve uma discussão pública sobre circunstâncias (que não motivam o regozijo por parte de ninguém) que se passaram ao nível do SEF, que em vez de conduzirem com a reforma de procedimentos do SEF, acabou-se com o SEF. Como se isso tivesse resolvido os problemas que ocorreram no contexto daquela instituição”.

O livro “Identidade e Família” reúne 22 contributos da direita mais conservadora contra a “destruição da família” tradicional e conta com a apresentação de Pedro Passos Coelho.

Os textos abordam a imposição de uma “ideologia de género” como “modelo de pensamento único”, de “disforia de género associada a várias patologias psiquiátricas.

“No nosso país temos assistido, nos últimos anos, a diversas iniciativas legislativas que condicionam e lesam” essa “instituição”, pode ler-se na introdução do livro.

Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal