Durante a apresentação do livro ‘Cabeça Fria, Coração Quente’, que decorreu no IPO-Porto (Instituto Português de Oncologia do Porto), para onde reverterão todas as receitas da sua obra, Abel Ferreira abordou a possibilidade de ser convidado para ser o selecionador de Portugal ou do Brasil. O treinador do Palmeiras disse que se sente bem no clube paulista e que não há razões para mudar…
Quanto à possibilidade Brasil, é taxativo: «Vivo o aqui e o agora. O aqui e agora é o Palmeiras, ser treinador de um dos maiores clubes do mundo. Estou muito feliz e realizado onde estou. Não vivo com ‘ses’… Vivo com o aqui e agora. A realidade é esta e é isso em que me foco», disse aos jornalistas.
Relativamente à possibilidade de suceder a Fernando Santos na seleção das quinas, o discurso é idêntico: «É um orgulho ser português. Quando és emigrante ainda mais o sentes, a oportunidade de falar com pessoas, nunca pensei em sentir tanto orgulho. Mas volto a referir: a minha realidade é o Palmeiras, renovámos no início do ano, proporcionam-me todas as condições e estou muito feliz», assume, falando dos novos desafios.
«Quanto tens uma relação conjugal onde está tudo bem, não tens essa necessidade de mudar», diz, lembrando: «Portugal tem treinadores de muita qualidade, tem treinadores com muita experiência, que ganharam muito mais do que eu. Desempregados e disponíveis, porventura. A minha realidade é esta, o que digo na hora de tomar decisões é boa sorte. Não é nada fácil tomar decisões e boas decisões. Quem tiver de tomar a decisão, que a tome de consciência e com o pensamento certo.»
Fonte: Jornal A Bola / Portugal
Crédito da imagem: Ricardo JR