A falta de oferta de habitação é um dos problemas com que Portugal depara-se nas próximas décadas, afetando tanto jovens como famílias.
Apesar de o stock do parque habitacional nacional ter subido 6% no segundo trimestre de 2023 face a período homólogo, a verdade é que existem cada vez menos casas para venda nas principais cidades do país.
Além do problema óbvio da falta de casas, isto também significa que os preços das casas disponíveis fiquem mais elevados, perante a falta de oferta.
O stock de casas em Lisboa recuou 15% entre o segundo trimestre de 2022 e o de 2023. No Porto, o recuo foi de 17%, segundo os dados hoje diulgados pelo portal idealista.
Outras cidades também sofrem com o mesmo problema: Funchal (21%), Ponta Delgada (-16%), Santarém (-10%) e Beja (-4%).
Pelo lado positivo, a oferta de habitação subiu em 13 capitais de distrito: Viana do Castelo (36%), Leiria (32%), Portalegre (29%), Braga (29%), Vila Real (24%), Bragança (22%), Setúbal (15%), Faro (13%), Coimbra (9%), Castelo Branco (8%), Viseu (8%), Guarda (8%) e Aveiro (1%).
Analisando por distritos, o cenário é mais otimista, com a oferta a subir na maioria dos locais: Setúbal (19%), Portalegre (17%), Leiria (16%) e Braga (16%). Seguem-se Viana do Castelo (15%), Castelo Branco (11%), Beja (10%), Bragança (10%), Coimbra (8%), Vila Real (6%), Guarda (6%), Faro (6%), Aveiro (5%), Porto (4%), Viseu (3%) e Lisboa (3%).
Em sentido contrário, segue a ilha da Madeira (-11%), ilha de São Miguel nos Açores (-10%) e Santarém (-1%).
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal