O índice de gestores de compra (PMI) da indústria da Zona Euro terminou o ano a registar uma ligeira subida, de 44,2 para 44,4 em dezembro, segundo dados da S&P Global. Apesar de ter apresentado um aumento, o índice ficou abaixo dos 50 pontos, que separa o crescimento da atividade da contração. Este é o 18º mês em que as fábricas da Zona Euro registam uma contração na atividade.
Este aumento do indicador deveu-se aos abrandamentos mais fracos observados na Alemanha e Itália. Já a segunda maior economia da zona Euro, França, registou um declínio mais acentuado nas condições empresariais em mais de três anos e meio.
No entanto, a Grécia continuou a ser o único país a registar um aumento, apresentando um ritmo de crescimento a atingir o máximo em quatro meses.
“O sector industrial da zona Euro permaneceu em contração no final de 2023, à medida que a produção continua a cair e o nível de emprego fabril decrescia pelo sétimo mês consecutivo. Houve movimentos em alguns subíndices que indicavam que o pior da desaceleração industrial passou e que as contrações nas novas encomendas e da atividade de compras se atenuaram, enquanto a confiança das empresas subiu para máximos de oito meses”.
“Os produtores da Zona Euro continuam a reduzir os stocks para fazer face à ausência de pressões da procura”, segundo afirma o relatório de dados do bando comercial de Hamburgo.
O ano que passou foi desafiante, tendo os produtores de bens intermédios sofrido enfrentado os desafios mais graves, o que já tem sido o caso durante a atual desaceleração da produção, que já dura há ano e meio.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal
