Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 07:30 de hoje entre as mais de 18 horas, no Beatriz Ângelo, em Loures, e uma hora no Garcia de Orta, em Almada.
Às 22:00 de quarta-feira, os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam entre as mais de oito horas, no Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), e os 47 minutos, no Garcia de Orta, em Almada.
De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, 38 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se cerca das 07:30 de hoje no serviço de urgência geral do hospital Beatriz Ângelo com um tempo médio de espera de 18 horas e 21 minutos, enquanto o tempo recomendado é de 60 minutos.
No serviço de urgência geral do hospital de Santa Maria, que pertence ao Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, o tempo médio de espera era de 11 horas e 28 minutos (39 pessoas).
No hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o tempo médio de espera era de nove horas e 55 minutos, estando àquela hora 44 pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central.
Nos hospitais São Francisco Xavier, São José (ambos em Lisboa) e Garcia de Orta (Almada), o tempo de espera era de três horas e 01 minutos (02 pessoas), uma hora e 18 minutos (duas pessoas) e de uma hora e 29 minutos (12), respetivamente.
Na região do Porto, segundo a informação consultada pela Lusa, no Hospital de Santo António o tempo de espera para doentes urgentes era de oito horas e 20 minutos, mas cerca das 07:30 estava apenas um pessoa à espera para ser atendida.
No Hospital S. João, o tempo médio de espera era de uma hora e 38 minutos para doentes urgentes, enquanto no Pedro Hispano, em Matosinhos, o tempo de espera para doentes urgentes era de três horas e 32 minutos (08 pessoas à espera).
No Hospital Eduardo Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, estavam à espera na urgência polivalente 16 pessoas com pulseira amarela, com tempo de espera de duas horas e 22 minutos.
A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).
Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).
Fonte: Diário de Notícias / Portugal
Crédito da imagem: José Carlos Pratas