O Executivo de Gaia aprovou a anulação do contrato com o grupo Gestão Capital, que pretendia avançar com a construção de um parque tecnológico de 700 milhões de euros no antigo parque de campismo da Madalena. O grupo afirma que vai recorrer da decisão, avança o jornal “Publico” esta terça-feira.
Em janeiro deste ano, o executivo municipal aprovou um contrato com o grupo Gestão de Capital para transformar o antigo parque de campismo da Madalena, em Vila Nova de Gaia, num polo tecnológico e criar 1.500 postos de trabalho, num investimento de 700 milhões de euros.
Segundo o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Vítor Rodrigues, o objetivo era tornar este concelho líder no campo das ‘tech hub’, à semelhança do que aconteceu em Oeiras, com o TagusPark.
O parque em Vila Nova de Gaia iria ser direcionado para as áreas de tecnologia e ensino, e iria albergar tecnológicas como a Google e a Samsung.
A autarquia acusa o grupo de ter falhado o pagamento da compra do imóvel, de ter pedido um aumento da capacidade construtiva e de não providenciar a classificação do empreendimento como projeto de interesse nacional (PIN).
O grupo nega todas as acusações e afirma que vai recorrer da decisão do executivo de Gaia, sublinhando que não vai desistir do projeto.
Atualmente a câmara de Vila Nova de Gaia pretende anular este contrato para construir o Ecoparque do Atlântico.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal