Bruno Vasconcelos, 43 anos, e Irina Freitas, 45, que estiveram mais de um mês a dormir no aeroporto Sá Carneiro, na Maia, voltaram a ter uma casa.
Sensibilizado com a situação do casal, que foi noticiada pelo JN, um tio de Irina cedeu-lhes uma habitação em Perafita, Matosinhos.
“Já pudemos esta terça-feira tomar um banho em condições”, desabafou Bruno, explicando que, “por enquanto”, esta será a alternativa que vão usar, até decidirem qual a melhor opção de emprego, entre as propostas que chegaram na sequência da notícia.
Todavia, o casal pede ajuda para equipar a habitação, uma vez que só têm um colchão. “A casa encontrava-se fechada e não está mobilada”, contou Bruno, pedindo, “se possível, “uma cama, um fogão e um frigorífico”.
Depois de uma onda de solidariedade que se gerou entre os leitores do JN, Bruno e Irina receberam várias propostas de trabalho, mas nenhuma “para o imediato”. “Tivemos propostas para trabalhar num turismo rural e na agricultura na Covilhã, outra para ir para Nice (França) trabalhar nas obras e a Irina nas limpezas, e outra, também em França, para trabalhar na colheita de legumes em estufas”, contou Bruno.
O homem diz que estão a avaliar o que vão fazer, havendo ainda uma “remota hipótese de também terem trabalho por cá”.
Bruno e Irina estavam desde o passado dia 13 de dezembro a viver no aeroporto, a dormir nos bancos da zona das partidas, depois de terem sido obrigados a sair da casa onde moravam, após um processo de partilhas.
Fonte: Jornal de Notícias / Portugal
Crédito da imagem: José Carmo / Global Imagens