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Marcelo deseja que 2023 seja “melhor”, Costa fala em “dar as mãos e seguir juntos”

O primeiro-ministro, António Costa, desejou esta quarta-feira as boas festas, sublinhando a necessidade de “dar as mãos e seguir juntos”, e que o próximo ano “seja vivido no mesmo espírito de cooperação e solidariedade institucional”.

Por sua vez, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reforçou a importância da estabilidade e desejou que o próximo ano seja “melhor” do que 2020, 2021 e 2022.

“Foram anos particularmente exigentes. Temos momentos duros pela frente. Temos de dar as mãos e seguir juntos, lado a lado, nos caminhos que temos pela frente”, afirmou Costa no Palácio de Belém, em Lisboa, acrescentando que “foi assim que enfrentámos a crise do covid”.

Sobre a inflação, o primeiro-ministro recordou que “não é gerada internamente, é importada” e por isso não depende do Governo “o controlo da causa”. “O que está nas nossas mãos é procurar mitigar”, explicou.

Para Costa, é necessário “foco nos problemas efetivos das pessoas, famílias e empresas”. “Só essa atenção nos permite ir sempre medindo e avançando e estarmos sempre preparados para conseguir responder na medida do possível ao que são as necessidades”, disse.

O primeiro-ministro apelou ainda ao “espírito de cooperação e solidariedade institucional” em 2023.

“A estabilidade é importante”

Também no Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa recordou que a “a guerra não terminou” e que, apesar de serem encontradas formas de ajuda social e de gestão da economia e das finanças para lidar com o fenómeno da guerra, “são todas precárias porque há imponderáveis que não dependem de nós”. “Não obstante, somos todos os que exercemos o poder político julgados como se dependessem só de nós. E é muito difícil explicar que não”, continuou.

O presidente da República afirmou que, nesta crise da pandemia e da guerra, “os regimes fortes e autoritários falharam” e “as democracias vão marcando pontos”. Por isso, “os portugueses percebem porque é que a estabilidade é importante”.

Marcelo disse ainda que “os portugueses têm a maturidade de irem encontrando, dentro de certos limites, formas de mudarem a sua vida para se ajustarem aos efeitos da guerra”.

O presidente terminou desejando ao Governo e aos portugueses o “Natal possível” e que o ano de 2023 seja “melhor do que os últimos três anos”.

Fonte: Jornal de Notícias / Portuigal

Crédito da imagem: LUSA