O montante total de empréstimos à habitação no país cifrou-se nos 100,1 mil milhões de euros no final de outubro, aumentando 100 milhões de euros face a setembro, segundo dados do Banco de Portugal (BdP) divulgados esta segunda-feira, 28 de novembro. Face a outubro de 2021 o crescimento foi de 4,2%, o que é um desaceleração face às variações de setembro (+4,4%), agosto (+4,6%) e julho (+4,8%).
Os empréstimos ao consumo aumentaram 6% face a outubro do ano passado, cifrando-se nos 20,7 mil milhões de euros. O ritmo de crescimento homólogo abrandou face aos 6,3% registados em setembro
Nas empresas, o montante de empréstimos concedidos pelos bancos caiu, em outubro, 500 milhões de euros face a setembro para os 76,2 mil milhões de euros.
Face ao período homólogo, o montante de créditos concedidos a empresas subiu, em outubro, 1,1%, um abrandamento face ao crescimento homólogo de 1,4% registado em setembro.
“Esta desaceleração foi mais expressiva nas micro e pequenas empresas e nos setores do alojamento e restauração e das atividades de consultoria e administrativas. Pelo contrário, aceleraram os empréstimos concedidos às grandes empresas e às empresas do setor do comércio”, esclarece o BdP.
DEPÓSITOS DE PARTICULARES AUMENTAM 7%
Os depósitos de particulares nos bancos portugueses aumentaram 7%, em outubro, face ao mês homólogo, para os 182,1 mil milhões de euros. Face a setembro deste ano, a subida foi de 800 milhões de euros.
No final de outubro, os depósitos à ordem representavam 49% do montante total de depósitos, ao passo que os depósitos a prazo significavam 51% do total.
“Desde o início do ano, os depósitos à ordem constituídos pelos particulares aumentaram 6,9 mil milhões de euros. Este aumento foi, no entanto, inferior ao observado no mesmo período do ano anterior (7,3 mil milhões de euros)”, segundo o banco central português.
Já “os depósitos a prazo aumentaram 2,3 mil milhões de euros desde janeiro de 2022, superando o valor observado nos mesmos meses de 2021 (0,5 mil milhões de euros)”, adianta o Banco de Portugal.
As empresas tinham depositados 65,1 mil milhões de euros, um aumento de 800 milhões de euros face a setembro e de 9,8% face a outubro de 2021, variação “que interrompeu seis meses consecutivos de desaceleração”, segundo a mesma fonte.
Fonte e crédito da imagem: Jornal Expresso / Portugal