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Em Israel, Paulo Rangel volta a defender a solução de dois Estados

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, voltou esta segunda-feira a defender a solução de dois Estados, no decorrer de uma conferência de imprensa em Israel, ao lado do homólogo israelita, Gideon Sa´ar.

“Gostaria de começar por reiterar a nossa condenação aos ataques que deram início ao conflito a 7 de outubro e as violações do direito internacional, perpetradas pelos ataques do Irão e dos seus seguidores”, começou Paulo Rangel depois de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita. “Gostaria de reiterar a nossa determinação de combater o antissemitismo, independentemente de onde ele aconteça. É um sintoma muito prejudicial das nossas sociedades”, continuou.

Paulo Rangel realçou que “as famílias portuguesas acreditam na solução de dois Estados” e aplaudiu o acordo de cessar-fogo, que caracterizou como “bastante frágil”, mas “um farol de esperança”.

Lembrando que à luz desse acordo já houve reféns libertados, alguns com ligações a Portugal, e outros que esperam essa libertação, Rangel reforçou que “condenámos o tratamento não humanitários dos reféns”. Referindo-se a Israel como “um país amigo”, o governante defendeu que “devemos trabalhar para garantir uma paz duradoura no futuro no cumprimento do direito internacional” e que é importante “encorajar a dar passos neste caminho da paz”.

Antes deste encontro com o homólogo israelita, Paulo Rangel visitou o Museu do Holocausto Yad Vashem. Durante a tarde, está previsto um encontro com famílias de reféns capturados pelo Hamas nos ataques do movimento islamita palestiniano em 07 de outubro de 2023 e uma reunião com o diretor da ONG Terrestrial Jerusalem, Daniel Seidemann.

Na terça-feira, reúne-se com o Presidente de Israel, Isac Herzog, com o patriarca Latino de Jerusalém, o cardeal Pizzabala, e o coordenador da ONU para a ajuda humanitária aos territórios palestinianos ocupados, Muhannad Hadi.

Após os encontros em Jerusalém, o ministro segue para Ramallah, na Cisjordânia, onde vai reunir-se com o primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana, Mohammad Mustafa, antes de visitar o campo de refugiados de Amari.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: www.portaldiplomatico.mne.gov.pt