O Benfica tenta no estádio da Luz esta quarta-feira à noite (às 20h / Lisboa; às 17h / Brasília) dar um passo de gigante para garantir, pelo menos, o apuramento para o playoff da Liga dos Campeões.
Os italianos do Bolonha são o obstáculo para que os encarnados cheguem aos 12 pontos, que será a segunda melhor pontuação de sempre (em 2011/12 com Jorge Jesus) após seis jornadas da Champions, que era o número de jogos do anterior formato da fase de grupos desta prova, sendo que o recorde são os 14 pontos alcançados em 2022/23 com Roger Schmidt.
Apesar de o Bolonha visitar a Luz com apenas um ponto e um golo marcado, Bruno Lage avisa que “tem feito bons jogos”, é uma equipa “competitiva” e que irá obrigar Benfica a “ter qualidade com bola” para ganhar a partida.
“Vamos encontrar uma equipa que gosta de pressionar, de ser rápida no seu processo ofensivo e que fez boas exibições com o Liverpool e o Aston Villa”, alertou.
O treinador o Benfica assumiu esta terça-feira que não traçou qualquer plano na Liga dos Campeões, tendo em vista a qualificação direta ou a ida ao playoff de acesso à fase a eliminar.
“Os objetivos são muito claros: queremos passar à fase seguinte”, frisou, revelando que para a partida com o Bolonha apenas não vai poder contar com Renato Sanches e Tiago Gouveia, que ainda recuperam de lesão e não têm data para regessar, sendo que foi chamado o jovem médio Diogo Prioste que, segundo o técnico, “tem feito uma época muito boa” na equipa B.
Sobre se a estratégia a utilizar frente a Bolonha será similiar à do triunfo com o V. Guimarães, Bruno Lage revelou que a forma como a sua equipa jogou com os vimaranenses teve muito a ver com a derrota sofrida com o Feyenoord.
Nesse jogo da Champions, o objetivo era “controlar o jogo com bola a partir do guarda-redes”, sendo que “numa das vezes a equipa tentou sair longo, mas a bola fica curta, o Feyenoord recuperou e em dois passes estava área”.
“Aprendemos muito com isso”, garantiu, justificando assim a ideia de, frente ao Vitória, Trubin ter tido “calma e esperar” para “encontrar o jogador livre” e, dessa forma, iniciar o ataque. “Foi um grande jogo a equipa, que percebeu o que cada momento pedia”, frisou.
Com o primeiro lugar da I Liga a dois pontos de distância e o apuramento na Champions bem encaminhado, o treinador do Benfica sente a equipa “motivada para corresponder”.
“Os jogadores têm feito um trabalho exemplar e quem tem vindo do banco tem ajudado”, sublinhou, destacando que a exibição de Leandro Barreiro no último jogo “é um exemplo” que todos devem seguir. “Não interessa olhar para o futuro se a equipa não estiver no máximo em cada jogo”, frisou.
Fonte: Diário de Notícias / Portugal
Crédito da imagem: João Relvas / EPA