Argentina conquistou na madrugada desta segunda-feira o seu sexto título mundial de hóquei em patins sete anos depois, ao vencer Portugal na final, por 4-2, ‘vingando’ o desaire de 2019, no ‘santuário’ de San Juan.
A seleção portuguesa, que procurava revalidar o título, chegou a liderar por 2-0 e, depois da reviravolta argentina, lutou com todas as armas, mas caiu aos pés da seleção anfitriã, perante um pavilhão cheio, com mais de oito mil adeptos, ao rubro.
Henrique Magalhães marcou os dois golos lusos, logo aos dois minutos e aos 16, mas o benfiquista Pablo Álvarez reduziu ainda na primeira parte, aos 24, e, na segunda, um livre direto do também ‘encarnado’ Carlos Nicolía restabeleceu a igualdade, aos 32.
A reviravolta foi selada com o ‘bis’ de Pablo Alvarez, aos 39 minutos, e, com Portugal sem guarda-redes na parte final, apostando em cinco jogadores de campo, o portista Ezequiel Mena selou, nos segundos finais, o definitivo 4-2.
A partida iniciou-se com um ritmo bastante elevado, digno de uma final entre duas das melhores equipas do mundo, precisamente as finalistas da última edição, conquistada por Portugal em Barcelona (2-1 nos penáltis, após 0-0 no fim do prolongamento).
Portugal conseguiu cedo colocar-se na frente do marcador com um golo de Henrique Magalhães. A equipa comandada por Renato Garrido estava mais forte, mais organizada e não tardou e dilatar o resultado.
Aos 16 minutos, Henrique Magalhães voltou a marcar, trazendo uma ainda maior confiança ao grupo.
Os argentinos intensificaram o ataque e, um minuto antes do intervalo, Pablo Álvarez reduziu, deixando tudo em aberto para a segunda parte.
No segundo tempo, a eficácia da Argentina foi decisiva, com Carlos Nicolía a aproveitar um cartão azul mostrado a Telmo Pinto para empatar o jogo, aos 32 minutos, na transformação de um livre direto, sem hipóteses para Ângelo Girão.
Os anfitriões acabariam por selar mesmo a reviravolta, aos 39 minutos, graças ao segundo golo de Pablo Álvarez, com um remate que Girão não conseguiu parar.
Em desvantagem pela primeira vez, com pouco mais de 10 minutos para jogar, num pavilhão em ‘ebulição’, Portugal tentou tudo, incluindo a aposta em cinco jogadores de campo, para o último minuto e meio, mas não conseguiu chegar ao terceiro golo.
A formação argentina aguentou as investidas de Portugal e, com escassos 12 segundos para jogar, Ezequiel Mena aproveitou uma baliza sem guarda-redes para sentenciar a final.
No caminho até à final, a seleção orientada por Renato Garrido bateu a Alemanha por 10-1 nos quartos-de-final e a França por 4-0 nas meias-finais.
Fonte e crédito da imagem: Diário de Notícias / Portugal