O rendimento real das famílias na OCDE caiu 0,5% no segundo trimestre, marcando o terceiro trimestre consecutivo de declínio que está diretamente relacionado com a espiral inflacionista que está a minar o poder de compra, afirmou a organização.
Num comunicado hoje divulgado, a Organização Para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma que o declínio deste indicador, que mede o rendimento disponível das famílias depois de impostos e contribuições e benefícios sociais, está relacionado com a queda na maioria dos países membros para os quais existem dados disponíveis.
Portugal teve um dos maiores declínios em cadeia do indicador no segundo trimestre dos menos de 20 países para os quais existem estatísticas disponíveis, com uma queda de 2,35%.
Menos pronunciada foi a queda em França (1,2%) e semelhante no Reino Unido (1,1%).
Nos Estados Unidos a queda foi de 0,4%, enquanto em Itália não houve alterações.
Entre as grandes economias, a Alemanha quebrou a tendência geral de queda com um aumento de 0,4%, apesar do indicador do Produto Interno Bruto (PIB) ‘per capita’ ter caído 0,5% no segundo trimestre.
O rendimento familiar real destina-se a dar uma ideia melhor do que o PIB ‘per capita’ do dinheiro disponível para comprar bens e serviços ou para poupar.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal