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Montenegro assume “nação em transformação”, mas que tem “muita confusão na oposição”

Luís Montenegro assume que o novo Governo veio para “fazer a diferença” na vida das pessoas e que a nação portuguesa está “em transformação”, apesar da “muita confusão na oposição”.

No discurso de abertura do debate sobre o Estado da Nação que decorre esta quarta-feira no parlamento, o primeiro-ministro defende também que o povo português não quer interromper o programa que está em execução.

“Este debate permitirá tirar quatro conclusões: a primeira é que a nação está em transformação, a segunda é que a nação vive com confiança, a terceira é que a nação tem e vai continuar a ter a execução de um programa de mudança e a quarta é que a nação tem muita confusão na oposição”, referiu Luís Montenegro.

Para o primeiro-ministro a nação está em transformação desde a Administração Pública às empresas, dos impostos sobre o trabalho ao estímulo ao investimento, da paz social à recuperação dos serviços públicos essenciais, da saúde à educação, da habitação à mobilidade e às infraestruturas, da agricultura e pesca ao comércio e serviços, do combate à burocracia ao combate à corrupção.

“Uma transformação estratégica, ambiciosa e estruturante e realizável. Uma transformação que se funda na decisão que o povo português tomou, na política que o povo português apoia e na execução de um programa do Governo que o povo português não quer interromper”, salientou.

Por outro lado, Luís Montenegro sublinhou que a nação vive hoje com confiança nas instituições, na responsabilidade e na palavra dada na campanha e aos 230 representantes do povo que se sentam neste hemiciclo.

“A nação está a executar um programa e essas decisões estão a ser executadas por mais que alguns habituados aos hábitos do passado vejam muitas palavras e apresentações e se estejam a recordar daqueles powerpoints que eram apresentados todos os anos com cores e uma outra palavra diferente”, realçou.

Luís Montenegro deixou ainda críticas à oposição, na qual defende que há “muita incoerência e inconsistência”, nomeadamente ao Partido Socialista que exigiu mais baixas de impostos, um acordo com professsores, com as forças de segurança, que nunca teve vontade de fazer.

“Assistir a tudo isto e exigindo a este Governo que fizesse em 60 dias o que não fizeram em 3.050 dias tem sido um exercício de contorcionismo político digno de uma peça tragico-cómica, é uma das fases da irresponsabilidade”, sublinhou o primeiro-ministro.

Fonte: O Jornal Económico / Portugal

Crédito da imagem: José Sena Goulão / LUSA