A AEP (Associação Empresarial de Portugal), em parceria com a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) e a CCIPA (Câmara de Comércio e Indústria de Portugal – Angola), organiza a participação nacional na 39ª edição da FILDA – Feira Internacional de Angola.
“Uma comitiva de 20 empresas nacionais participará no evento, que decorrerá na UENJI Arena (Angola Business Center), na Zona Económica Especial, em Luanda, entre os dias 23 e 28 de julho de 2024”, refere fonte oficial da associação nortenha.
A realização da FILDA coincide com a visita oficial do primeiro-ministro, Luís Montenegro, a Angola, que, além de participar no Fórum Económico Angola-Portugal, a 24 de julho, visitará o Pavilhão Nacional na feira e todas as empresas participantes.
Naquela que é a sua 11ª participação na FILDA, o maior evento comercial de dimensão internacional em Angola, a AEP considera esta uma oportunidade para as empresas portuguesas consolidarem a sua presença neste mercado e fortalecerem as relações comerciais entre ambos os países.
Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP, observa, citado pelo comunicado, que, “apesar do desafiante momento que Angola vive, confiamos que a resiliência da economia angolana a coloca no caminho da recuperação, o que impactará positivamente as quase cinco mil empresas portuguesas que exportam para o país”.
De acordo com informações do Instituto Nacional de Estatística (INE), cerca de cinco mil empresas portuguesas exportam atualmente para Angola.
Os setores de Máquinas e Aparelhos, Produtos Químicos, Metais comuns, Produtos Alimentares e Produtos Agrícolas ocupam os primeiros lugares no ranking dos produtos exportados de Portugal para este país africano.
A primeira missão de empresas promovida pela AEP remonta a 1990 e, desde então, a associação tem organizado inúmeras participações em missões e feiras, coordenando a participação na FILDA desde 2002, tendo já envolvido largas centenas de empresas portuguesas.
A comitiva nacional é composta por Arcen Engenharia (fabricação de máquinas para as indústrias de materiais de construção, cerâmica e vidro), Azcôa – Azeites do Côa, Azeol – Sociedade de Azeites e Óleos da Estremadura, Fieldairtech (comércio por grosso de máquinas e equipamentos, agrícolas), Grupel, (fabricação de motores, geradores e transformadores elétricos), HRV (instalação de máquinas e de equipamentos industriais), Labman (comércio por grosso de produtos químicos), Lacto Serra (comercialização e Fabricação de Lacticínios SA Indústrias do leite e derivados), Macro-Frio (comércio por grosso não especializado de produtos alimentares, bebidas e tabaco).
Também participam a Metalúrgica do Tâmega (fabricação de máquinas para as indústrias extrativas e para a construção), Procadimoldes (fabricação e comércio de moldes), Costura Ponto (comércio por grosso de máquinas para a indústria têxtil), Ventisec (reparação e manutenção de máquinas e equipamentos), Cartonex (artigos escolares e de escritório), Abílio Carlos Pinto Felgueiras/CARFEL (fabricação de máquinas para as indústrias extrativas e para a construção), AFAPLAN (engenharia), Ernesto Grilo Sucessores (fabricação de louça metálica e artigos de uso doméstico), Plastidom (fabricação de artigos de plástico), Decorgresso (comércio por grosso de materiais de construção; e El Corte Inglés (empresa extra projeto Bow).
Fonte: O Jornal Económico / Portugal
Crédito da imagem: Filipe Amorim / LUSA