O concurso para o armazenamento de energia no valor de 100 milhões de euros será lançado em setembro.
A data foi anunciada pela ministra do Ambiente e da Energia em audição no Parlamento na última quarta-feira.
O procedimento para a Flexibilidade de Rede e Armazenamento tem 99,7 milhões de euros oriundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A governante recordou outros procedimentos lançados recentemente como o concurso para a admissão de candidaturas ao financiamento de 70 milhões de euros com origem no PRR para aumentar a capacidade de produção de hidrogénio e gás renovável. Lançado em junho, decorre até 30 de setembro de 2024.
Por outro lado, foi lançado um leilão com dotação anual de 14 milhões de euros (140 milhões em 10 anos) para estimular projetos nas áreas do hidrogénio verde e biometano, com o prazo de apresentação de candidaturas a decorrer até 26 de julho.
Portugal mais ambicioso nas energias renováveis
A ministra do Ambiente e da Energia anunciou também que Portugal vai ser mais ambicioso nas energias renováveis até 2030.
A meta do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) até ao final da década vai subir em quatro pontos: de 47% para 51%.
Maria da Graça Carvalho anunciou que o trabalho preparatório de revisão do PNEC está concluído e que o documento será entregue em breve no Parlamento para apreciação dos deputados antes de ser enviado para a Comissão Europeia.
A ministra pediu a “colaboração célere” dos deputados nesta avaliação para “submeter ” o documento a Bruxelas, com as metas de energias renováveis, de hidrogénio e da eólica offshore.
“É aqui resposta a elevada meta do peso das renováveis dos iniciais 47% para 51%. Este é o valor que a Comissão Europeia nos tinha pedido no conjunto das metas dos vários países para chegar à meta estabelecida. Vamos agora ver o parecer da Assembleia em relação a este assunto para que possa ir para a Comissão Europeia”, acrescentou a governante.
Fonte e crédito da imagem: O Jornal Económico / Portugal