O Governo aprovou esta quinta-feira uma resolução que garante acesso a medicina geral e familiar a 75 mil pessoas de Sintra, Cascais e Grande Lisboa até ao final do ano no Hospital de Cascais.
“Implica uma despesa de seis milhões de euros até ao final do ano”, revelou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, em conferência de imprensa.
“Esta medida implica um preço de menos 24 euros por doente se fossem recebidos por outros serviços. Fazemo-lo com respostas no SNS, com um hospital que integra o SNS em regime PPP”, afirmou o governante.
O regime começa a funcionar até ao final de 2024 e o Hospital de Cascais vai ficar impedido de contratar médicos que tenham trabalhado nas ULS Amadora-Sintra e Lisboa Ocidental nos últimos meses.
Considerado um dos principais problemas do acesso dos utentes ao SNS, a falta de médicos de família tem vindo a agravar-se nos últimos anos, com o número de pessoas sem um especialista de medicina geral e familiar atribuído a aumentar cerca de um milhão desde 2019.
Segundo os dados do portal da transparência do SNS, em agosto de 2019, 644.077 pessoas não tinham médico de família, número que aumentou para 1.675.663 no último mês, uma diferença de mais 1.031.586 utentes.
Leitão Amaro deixou ainda uma palavra de reconhecimento aos bombeiros que têm combatido os incêndios em Portugal.
O ministro anunciou ainda o prolongamento da concessão do troço entre Lisboa e Setúbal da Linha do Sul à Fertagus por seis anos e seis meses e a alteração ao regime de transporte escolar.
O Governo aprovou esta quinta-feira uma resolução que que garante acesso a medicina geral e familiar a 75 mil pessoas de Sintra, Cascais e Grande Lisboa até ao final do ano no Hospital de Cascais. “Implica uma despesa de seis milhões de euros até ao final do ano”, revelou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, em conferência de imprensa.
“Esta medida implica um preço de menos 24 euros por doente se fossem recebidos por outros serviços. Fazemo-lo com respostas no SNS, com um hospital que integra o SNS em regime PPP”, afirmou o governante.
O regime começa a funcionar até ao final de 2024 e o Hospital de Cascais vai ficar impedido de contratar médicos que tenham trabalhado nas ULS Amadora-Sintra e Lisboa Ocidental nos últimos meses.
O ministro anunciou ainda o prolongamento da concessão do troço entre Lisboa e Setúbal da Linha do Sul à Fertagus por seis anos e seis meses e a alteração ao regime de transporte escolar.
Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros desta quinta-feira, Leitão Amaro referiu que o Governo, “em articulação com o senhor Presidente da República, decidiu hoje decretar um dia de luto nacional, já amanhã, sexta-feira, dia 20, para expressar em nome do povo português o nosso profundo pesar e solidariedade para com as vítimas trágicas dos grandes incêndios que afetaram Portugal, centro e norte do país, durante esta semana”.
O ministro estendeu as palavras de pesar e solidariedade às famílias das vítimas, às suas comunidades e às corporações de bombeiros.
“Eles em particular que caíram em combate. Tal como diz o seu lema, deram vida pelas nossas vidas na defesa da vida dos outros, dos bens, da natureza, do nosso país. Agradecemos muito esse combate. Sentimos um grande pesar e dor, partilhados pelo povo português, pelas perdas de vidas humanas que estes grandes incêndios causaram esta semana”, disse Leitão Amaro.
O ministro agradeceu ainda “a todos que ainda combatem” e garantiu por parte do executivo uma “resposta rápida na recuperação e o apoio às populações afetadas, às empresas, às autarquias, às corporações de bombeiros e a todos aqueles que sofreram mais de perto estes grandes incêndios”.
Fonte e crédito da imagem: Diário de Notícias / Portugal