Pesquisar
Close this search box.

25 anos do Oceanário. A janela para o mundo marinho

Eleito três vezes como o melhor aquário do planeta, o Oceanário de Lisboa comemora hoje 25 anos de existência na preservação de espécies marinhas protegidas e dos oceanos. Esta segunda-feira, nove mil pessoas visitam o espaço gratuitamente. “O oceano é um património para o futuro”, destaca o CEO, João Falcato.

91 000

Horas é o tempo em que o Oceanário de Lisboa esteve em funcionamento desde a sua inauguração, a 22 de maio de 1998. A abertura do espaço foi mais uma das consequências da Expo”98, que transformou a zona oriental de Lisboa há mais de duas décadas e que ainda hoje atrai milhares de visitantes.

28

Milhões de pessoas já visitaram o aquário do Parque das Nações, vindas de mais de 200 países para conhecer os segredos da vida marinha. Este é o equipamento cultural mais visitado do país.

115%

Recorde de visitas alcançado pelo Oceanário em 2022, ano em que a importância dos oceanos e das suas espécies conquistaram 1 254 856 curiosos de todo o mundo.

9 000

Bilhetes foram oferecidos, em apenas 12 horas, para celebrar os 25 anos de existência do Oceanário de Lisboa. As entradas gratuitas são válidas esta segunda-feira, mas a celebração faz-se até ao final do mês com visitas guiadas sem custo.

2011

Ano da inauguração do novo Edifício do Mar, projetado pelo arquiteto Pedro Campos Costa. A expansão permitiu alargar a zona dedicada a exposições e reforçar o trabalho de promoção do conhecimento sobre os oceanos. Em 2015, o Oceanário foi concessionado à Fundação Oceano Azul.

70

Pessoas integram a equipa operacional do aquário, onde trabalham diariamente para assegurar a qualidade da água, a manutenção dos espaços ocupados pelas espécies marinhas e a sua alimentação. São estes “aquaristas”, com formações sobretudo ligadas à biologia, que garantem o funcionamento do espaço durante 365 dias por ano há 25 anos.

139 000€

Apoio financeiro garantido, em 2022, a projetos de conservação in-situ. Esta é apenas uma parte da contribuição do Oceanário para a preservação dos habitats e das espécies: no último ano, a instituição participou em sete estudos científicos, fez cinco publicações e marcou presença em 12 congressos da especialidade.

300

Espécies marinhas foram pré-avaliadas para integrar o “Livro Vermelho dos Peixes Marinhos de Portugal”, um documento público que regista e classifica as espécies de cada nação e a sua probabilidade de extinção. Este trabalho está a ser conduzido pelo Oceanário e Fundação Oceano Azul, em colaboração com o ICNF e a União Internacional para a Conservação da Natureza.

8 000

Organismos vivem neste espaço, entre aves, invertebrados, peixes, anfíbios, mamíferos, plantas e algas de mais de 500 espécies diferentes.

4

Habitats compõem o percurso expositivo do Oceanário e que procuram representar a variedade do mundo marinho, incluindo as águas temperadas, tropicais e frias das diferentes regiões do planeta.

27

Graus de temperatura, depois de uma noite de lua cheia e apenas uma vez por ano. Estas são as três condições essenciais para recolher células sexuais dos animais marinhos que a investigadora Elsa Santos tem procurado utilizar para reproduzir corais vindos da Austrália. O Oceanário de Lisboa é um de três sítios em todo o mundo que faz este processo.

15

Anos é a esperança média de vida para uma lontra na natureza. Em 1998, o casal Eusébio e Amália tornaram-se atrações do Oceanário e tiveram duas filhas, Micas e Maré, que morreram em 2021 e 2022 com mais de 20 anos.

2018

Duas novas lontras-marinhas foram acolhidas no Parque das Nações, depois de terem sido resgatadas do Alasca. Odi e Kasi estão há cinco anos no Oceanário.

2

Tubarões-zebra são os mais recentes moradores do aquário central, que partilham com outras 50 espécies e onde chegaram em outubro vindos de França.

7,5

Milhões de litros de água salgada fazem deste grande aquário uma simulação da diversidade que existe nos oceanos. Assegurar a qualidade da água e a sua adequação às diferentes espécies é um desafio diário da equipa da instituição, que todos os dias realiza mais de 200 análises de controlo.

3

Toneladas de sal são usadas, semanalmente, para garantir as condições essenciais da água que compõe os mais de 30 aquários diferentes do Oceanário. A água utilizada tem origem na rede de abastecimento e o sal é importado do Mar Vermelho.

27

Centímetros é a espessura de cada um dos acrílicos que separa os visitantes das espécies que vivem no Oceanário.

500

Quilos de comida são distribuídos todas as semanas pelos múltiplos animais e seres vivos que habitam no Parque das Nações. As quantidades e a periodicidade da alimentação são definidas pela equipa de especialistas com base nas necessidades de cada espécie.

40

Metros de comprimento tem o aquário Florestas Submersas, considerado o maior do seu género no mundo. A obra “de dimensão nunca feita antes” é de Takashi Amano, que o CEO do Oceanário, João Falcato, considera “um quadro vivo” da natureza. A exposição conta ainda com banda sonora de Rodrigo Leão para complementar a experiência dos visitantes.

3

Exposições para ver no Oceanário de Lisboa, que, além do aquário e das Florestas Submersas, oferece a possibilidade de conhecer o mundo subaquático através da lente de Maya de Almeida Araújo. A especialista em fotografia criou a exposição “ONE – O mar como nunca o sentiu”.

1,6

Milhões é o número de pessoas que, ao longo dos 25 anos do espaço, participaram no programa educativo da instituição. O objetivo é partilhar, com miúdos e graúdos, informação sobre a importância de preservar os oceanos, as espécies que neles habitam e apelar a comportamentos sustentáveis.

3 000

Professores já participaram nestas ações de esclarecimento e formação, de modo a envolver escolas e crianças de todas as idades nas temáticas ligadas à vida marinha. O problema do plástico ou o valor económico gerado pelos oceanos são alguns dos temas dos workshops organizados.

25

Golfinhos habitam as águas do estuário do Sado, onde o Oceanário de Lisboa organiza passeios de barco de maio a dezembro. É ali, junto a Setúbal e Tróia, que vive uma das três únicas comunidades sedentárias de golfinhos da Europa.

22

Euros é o preço do bilhete normal para visitantes com idade entre os 13 e os 64 anos. Crianças dos 3 aos 12 anos pagam 15 euros, enquanto a entrada para adultos com mais de 65 anos custa 17 euros.

2015

Primeiro ano em que o Oceanário de Lisboa foi eleito pelo Traveler”s Choice do TripAdvisor como o melhor do mundo. O feito repetiu-se em 2017 e 2018.

Fonte: Diário de Notícias / Portugal

Crédito da imagem: Paulo Sprangler / Global Imagens