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Aveiro vai ser a primeira Capital Portuguesa da Cultura e já em 2024

Aveiro, em 2024, Braga, em 2025, e Ponta Delgada, em 2026. Será essa ordem dos municípios que vão ser Capital Portuguesa da Cultura, depois de terem perdido para Évora o título de Capital Europeia da Cultura 2027. O anúncio foi feito ontem por Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro, Autarquia que, até 2025, vai concretizar investimentos no valor de 35 milhões de euros no setor cultural.

Aveiro aceitou o repto do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, de ser Capital Portuguesa da Cultura. Por isso, em 2024, à boleia dos dois milhões de euros que o Governo garantiu entregar a cada um dos municípios, Ribau Esteves afiança que “haverá um pico de oferta de programação a nível quantitativo e qualitativo”.

Os 2,5 milhões de euros que a Câmara de Aveiro investiu para preparar a candidatura a Capital Europeia da Cultura não vão ser, segundo Ribau Esteves, dados como perdidos. Até porque o Município já tinha anunciado que uma parte dos projetos ia avançar, independentemente da decisão do júri da Comissão Europeia. Por isso, dos 11 investimentos que Aveiro queria fazer, a Câmara garante a concretização de sete, até ao final do mandato de Ribau, num total de 35 milhões de euros – em vez dos 80,5 milhões a investir caso fosse Capital Europeia.

Ribau Esteves aposta no crescimento

“A candidatura da Capital Europeia não se tratava de um evento, mas sim de um instrumento de aposta da Câmara e dos seus parceiros na cultura. Por isso, vamos continuar esse processo de crescimento”, sublinhou Ribau Esteves.

Reabilitar o antigo Colégio Dr. Alberto Souto – que será transformado em academia criativa -, dar nova vida aos terrenos da antiga lota – para os quais já houve concurso de ideias, com nove candidaturas – e criar um Museu da Bienal Artística de Cerâmica, no edifício da antiga biblioteca, são projetos que se mantêm.

Avançará, ainda, a construção do Museu da Terra, na Quinta da Costa, em Requeixo, e do Museu de Arte Contemporânea, na urbanização que vai nascer nos terrenos da antiga fábrica Vitasal – a única iniciativa a contar com dinheiro privado. Do leque de projetos consta também a criação de Clubes de Cultura da Comunidade, através da reabilitação de edifícios da Câmara, em vários pontos do concelho. E algumas empreitadas respeitantes à regeneração urbana.

De fora fica, para já, o novo Pavilhão/Arena Multiusos, que custaria 25 milhões de euros, e a Fábrica de Inteligência Artística, que iria nascer junto à Fábrica Centro de Ciência Viva.

Fonte e crédito da imagem: Jornal de Notícias / Portugal